Para mim uma das melhores definições sobre bullying é “assassinato psíquico”. Muito mais comum do que imaginamos e muito mais próximo do que percebemos, trata--se de um conjunto de comportamentos abusivos, repetitivos e intencionais, que desequilibram o poder entre as partes, neste caso, bullying escolar. O poder de uma criança sobre de uma outra.
Acredito que muitas pessoas ainda justifiquem situações de bullying como brincadeira de criança, comum para idade. De acordo com o Psiquiatra Julio Licinio, em seu livro a Biologia da Depressão, um estudo sobre a intimidação na escola e a vitimização, os encrenqueiros são descritos invariavelmente como agressivos e dominantes. Eles externalizam esses comportamentos através do abuso de substâncias e se utilizam de seu comportamento agressivo para mascarar a ansiedade e a insegurança.
Os agressivos escolhem uma vitima que pareça vulnerável, desferem golpes de humilhação, constrangimento, difamação, exclusão e intimidação de forma direta ou indireta. Podem ser usados apelidos pejorativos, comentários maldosos, gozações, calúnias relacionadas a sexualidade, insinuações, assédios, ameaças, furtos de pertences, empurrões, chutes, socos, pontapés, ataques virtuais, entre outros. As vitimas, por sua vez, caracterizam-se principalmente, por serem introvertidas, passivas e submissas; com baixa auto-estima, sensíveis e tendem a se culpar por suas incapacidades.
Os meninos estão mais envolvidos com o bullying escolar, com uma freqüência muito maior do que as meninas, tanto como autores quanto como alvos. Entretanto as meninas são especialistas numa das formas de bullying consideradas mais cruel, a exclusão social. Elas infernizam a vida das colegas, ficando de mal ou fingindo que não as conhecem. O plano de exclusão toma forma na hora do lanche ou do lazer e o foco visa ridicularizar, isolar, e ainda, inventar, ameaçar e contar segredos de uma colega para outras.
Muitas crianças, vítimas de bullying, desenvolvem medo, pânico, depressão, distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola. A fobia escolar geralmente tem como causa algum tipo de violência. Algumas dessas crianças que sofrem bullying, dependendo das características de suas personalidades e da relação com o meio onde vivem, em especial entre suas famílias, poderão não superar totalmente os traumas sofridos na escola. Elas poderão crescer com sentimentos negativos e com baixa auto-estima, apresentando sérios problemas de relacionamento no futuro. Poderão, ainda, assumir um comportamento agressivo, vindo a praticar o bullying no ambiente sócio-ocupacional adulto e em casos extremos, poderão tentar suicídio.
O conceito de bullying pode também ser aplicado na relação entre pais e filhos e entre professores e alunos, como exemplo: adultos que ironizam, ofendem e expõem as dificuldades da criança perante o grupo, ou excluem, fazem chantagens, colocam apelidos preconceituosos e têm a intenção de mostrar sua superioridade e poder, usando deste comportamento frequentemente.
No Brasil os estudos sobre bullying são muito recentes, iniciaram em 2000, essa talvez seja a razão pela qual muitas pessoas, desconhecem o problema, bem como a gravidade e abrangência do assunto. De acordo com a Revista Mente e Cérebro, pesquisas recentes demonstraram que 45% dos estudantes brasileiros estão envolvidos diretamente no fenômeno. Por isso, não podemos e não devemos ser omissos. Não vamos deixar que nossos filhos abandonem sentimentos de generosidade, empatia, tolerância e compaixão.
Precisamos debater muito este tema e é pensando nisso que indico para vocês o filme: “BANG BANG, VOCÊ MORREU” de Guy Ferland (2006), baseado na peça teatral estreada em 1999, que até hoje é muito encenada pelos jovens, fazendo muito sucesso nos EUA. Ele retrata a visão da vitima que passa por situações de bullying escolar.
E por último, sugiro o livro “PRECISAMOS FALAR SOBRE KEVIN” (2007), dentre tantos assuntos abordados, convido vocês a entrar no mundo do desconhecido. O que leva um jovem de 16 anos a matar colegas, uma professora e um funcionário, sem nunca ter sofrido bullying escolar. Ao contrário das estatísticas, viveu sim o abuso de poder como sua marca principal, ou seja, cometeu bullying de diversas formas.
Tenho certeza que com essas duas indicações você conseguirá perceber o quanto o perigo muitas vezes está próximo e passa por nós despercebidos!
Acredito que muitas pessoas ainda justifiquem situações de bullying como brincadeira de criança, comum para idade. De acordo com o Psiquiatra Julio Licinio, em seu livro a Biologia da Depressão, um estudo sobre a intimidação na escola e a vitimização, os encrenqueiros são descritos invariavelmente como agressivos e dominantes. Eles externalizam esses comportamentos através do abuso de substâncias e se utilizam de seu comportamento agressivo para mascarar a ansiedade e a insegurança.
Os agressivos escolhem uma vitima que pareça vulnerável, desferem golpes de humilhação, constrangimento, difamação, exclusão e intimidação de forma direta ou indireta. Podem ser usados apelidos pejorativos, comentários maldosos, gozações, calúnias relacionadas a sexualidade, insinuações, assédios, ameaças, furtos de pertences, empurrões, chutes, socos, pontapés, ataques virtuais, entre outros. As vitimas, por sua vez, caracterizam-se principalmente, por serem introvertidas, passivas e submissas; com baixa auto-estima, sensíveis e tendem a se culpar por suas incapacidades.
Os meninos estão mais envolvidos com o bullying escolar, com uma freqüência muito maior do que as meninas, tanto como autores quanto como alvos. Entretanto as meninas são especialistas numa das formas de bullying consideradas mais cruel, a exclusão social. Elas infernizam a vida das colegas, ficando de mal ou fingindo que não as conhecem. O plano de exclusão toma forma na hora do lanche ou do lazer e o foco visa ridicularizar, isolar, e ainda, inventar, ameaçar e contar segredos de uma colega para outras.
Muitas crianças, vítimas de bullying, desenvolvem medo, pânico, depressão, distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola. A fobia escolar geralmente tem como causa algum tipo de violência. Algumas dessas crianças que sofrem bullying, dependendo das características de suas personalidades e da relação com o meio onde vivem, em especial entre suas famílias, poderão não superar totalmente os traumas sofridos na escola. Elas poderão crescer com sentimentos negativos e com baixa auto-estima, apresentando sérios problemas de relacionamento no futuro. Poderão, ainda, assumir um comportamento agressivo, vindo a praticar o bullying no ambiente sócio-ocupacional adulto e em casos extremos, poderão tentar suicídio.
O conceito de bullying pode também ser aplicado na relação entre pais e filhos e entre professores e alunos, como exemplo: adultos que ironizam, ofendem e expõem as dificuldades da criança perante o grupo, ou excluem, fazem chantagens, colocam apelidos preconceituosos e têm a intenção de mostrar sua superioridade e poder, usando deste comportamento frequentemente.
No Brasil os estudos sobre bullying são muito recentes, iniciaram em 2000, essa talvez seja a razão pela qual muitas pessoas, desconhecem o problema, bem como a gravidade e abrangência do assunto. De acordo com a Revista Mente e Cérebro, pesquisas recentes demonstraram que 45% dos estudantes brasileiros estão envolvidos diretamente no fenômeno. Por isso, não podemos e não devemos ser omissos. Não vamos deixar que nossos filhos abandonem sentimentos de generosidade, empatia, tolerância e compaixão.
Precisamos debater muito este tema e é pensando nisso que indico para vocês o filme: “BANG BANG, VOCÊ MORREU” de Guy Ferland (2006), baseado na peça teatral estreada em 1999, que até hoje é muito encenada pelos jovens, fazendo muito sucesso nos EUA. Ele retrata a visão da vitima que passa por situações de bullying escolar.
E por último, sugiro o livro “PRECISAMOS FALAR SOBRE KEVIN” (2007), dentre tantos assuntos abordados, convido vocês a entrar no mundo do desconhecido. O que leva um jovem de 16 anos a matar colegas, uma professora e um funcionário, sem nunca ter sofrido bullying escolar. Ao contrário das estatísticas, viveu sim o abuso de poder como sua marca principal, ou seja, cometeu bullying de diversas formas.
Tenho certeza que com essas duas indicações você conseguirá perceber o quanto o perigo muitas vezes está próximo e passa por nós despercebidos!
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